terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lágrimas



Lágrimas...
Uma gota quente e salgada escorreu pelo meu rosto.
Senti uma a uma descer, gritando por meio de água aquele pensamento:"até quando?".
Olhei para trás e chorei, chorei e chorei (...)
Virei mais uma vez, vi miséria, vi uma política que chegou apenas para alcançar votos, para roubar vidas, não para amar um país, não para ajudar.
Vi que a compaixão jamais chegou alí, sim, eu vi a desgraça.
Terra, pó, sujeira!
Analfabetismo, crianças com fome, com sede, querendo mais da vida, querendo uma vida, com uma vontade furiosa de resgatar algo que lhes fora roubado.
Que país é este?
Um país que políticos ganham muito dinheiro, fora os que roubam, um país que se conforma com a desigualdade social, se acomoda e se afinca na zona de conforto.
É. Vivemos em um país livre, bonito por natureza, mas que beleza!
Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê, e está mesmo, pois tal beleza é enxergada até determinado ponto, quando a "coisa" começa apertar, os olhos são fechados.
A infância roubada, o caderno que não chega, a imaginação que não flui, e por aí vai.
Quem chegará para ajudar?
O que estamos fazendo com o nosso Brasil?
Por quê sonhamos tanto e não nos movemos? Sonhar e andar, verbos tão diferentes, mas juntos formam a beleza do progresso, a beleza de algo concreto, realizado, aproveitado e por que não juntar o sonho com a vontade de ajudar ao próximo? Seja ele quem for, seja aonde for, mas que seja!

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