quinta-feira, 19 de setembro de 2013

E se...







E se o meu objetivo final de vida não tenha nada a ver com o casamento ou filhos ou uma carreira? E se o meu objetivo fosse amar muito as pessoas, e abraçar plenamente os dons que me foram dados?Isso seria o suficiente? E se o meu objetivo de vida fosse simplesmente correr a corrida, para ser chamada de serva boa e fiel no final disso tudo? Talvez isso significasse casar-me e ter filhos, e ter uma carreira próspera, mas talvez não. Tá tudo certo se isso não acontecer?

Quando você pergunta quando eu irei me casar, eu não tenho uma resposta para você.
Quando você insinuar sobre mim tendo filhos, isso me deixa com ciúmes dos novos pais.
Quando você incitar sobre a falta de uma carreira estável, eu fico muito frustrada.
Quando você faz essas perguntas, isso não me ajuda a crescer. Não me ajuda a sentir-me satisfeita em relação onde eu estou. Isso me prejudica bem mais do que você imagina. Talvez você esteja apenas tentando puxar assunto, ou tentando ter uma conversa fiada, mas talvez você esteja realmente interessado em minha vida. Se for isso, eu me sinto muito grata.

Gostaria, porém, de sugerir uma coisa: ao invés de me perguntar qual será o próximo passo, pergunte-me o que vem agora. Questione-me sobre o que Deus está me ensinando, me pergunte o contra o que eu estou lutando, ou o que me traz alegria. Eu estou aprendendo, estou crescendo, e estou feliz. E eu adoraria contar-lhe a respeito disso tudo.

Tenho 25 anos de idade. Eu não tenho um marido. Eu não tenho filhos. Eu não tenho uma carreira. Eu não tenho o que as pessoas esperavam que eu devesse ter , mas sou abundantemente abençoada com coisas absurdas, divertidas e fantásticas, que eu nunca teria sonhado comigo mesma.
Então, por favor, meus queridos amigos, não me pergunte qual o próximo passo. Pergunte-me o que vem agora.

Lendo essas palavras percebi que "resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre vossos irmãos no mundo." 1 Pedro 5:9 
Eu não sou a única que passa por aflições deste tipo, outras garotas como eu passam pelo mesmo, igualmente cercadas de perguntas e aflições, que se não forem lançadas a Deus, nos tragam.

Bom saber que no Pai eu encontro refrigério, paz!
Ele é contigo, comigo!

Força, porque a sua vida vale muito.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Confesso...

Confesso o quanto preciso de Jesus para prosseguir, sem Ele não há razão para persistir!

Confesso que te amo e dependo de ti, Jesus!

Escreva, cada dia, minha história.

Eu não me canso de te amar.

Me ajuda, Jesus, a corresponder ao TEU querer.

Eu te amo!

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
1João 4:10

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Queria me casar...

Eu queria me casar!
O vestido, o laço, o sapato, a caminhada até o altar e o noivo a me esperar.
É, eu queria me casar!
Talvez este passo para a realidade esteja mais em um conto de fada do que em uma data específica da minha vida.
E desta vez eu pensei, "agora vai!", mas não foi, não saiu do lugar, se quer se mexeu, me deixou alí, imaginando, acreditando que poderia dar certo, que seria certo.
E quantas vezes isso doeu em mim, bem fundo lá dentro do peito, machucando tão intensamente que as lágrimas já não conseguiam expressar o que eu, de fato, sentia.
Não é plausível brincar com o coração do outro, não é bonito jogar jogos, não é divertido achar que tudo pode acontecer quando não vai.
Por que deixar alguém esperando? Por que brincar de amar se não se ama de verdade?
Ou ama?
Quando o medo fala mais alto do que o amor existe algo muito errado.
Eu queria ser cuidada, bem tratada, acariciada, bem quista, queria ser o favor de Deus na vida daquele que Ele mesmo reservou.
Eu pensei que fosse você, pensei que eu sairia do conto de fada e chegaria a realidade, mas não, não, e não, mais uma vez NÃO.
Quanta coleção de não!
Eu não quero seu sentimento de dó, nem sua pena, quero apenas tirar isso de mim.
Quantas coisas acontecendo no mundo, na sociedade, nas vidas e eu chorando por que ninguém me quer, ou quem eu quero não me quer, diz que quer quando na verdade não consegue apreciar o que diz que quer.
Eu gosto de escrever porque de alguma forma isso sai de mim, esse choro entalado em minha garganta, essa angústia, essa dor, esse sentimento de rejeição.
Estava pensando em Jesus e me senti muito mal,porque Ele foi tão rejeitado, maltratado e humilhado, e eu não aguento que não me queiram, que não me cuidem, me apreciem; na verdade coloco no plural quando na verdade é no singular: não aguento que não me queiras, não me cuides, não me olhes, não me aprecies, não me ames.
É que eu pensei que viveríamos uma linda história de amor, daquelas escritas por Deus, com direito a testemunho entre as nações; é... eu pensei.
Para ser bem sincera me resta um fio de esperança, e eu me odeio por isso, pois queria não tê-la dentro de mim, queria apenas viver e não pensar em mais nada além das crianças que precisam de ajuda, das coisas em que a minha vida pode ser útil, queria pensar nisso, apenas nisso, na beleza de ajudar o próximo, nos atos de amor e serviço, na minha vida com uma utilidade tamanha que tudo é preenchido por isso, pela existência do outro e a felicidade em servir ao outro e amar sem limites; ah! como eu queria pensar apenas nisso, como eu queria...
Detesto achar tempo para isso, para essa minha insignificância da minha vontade de uma vida a dois.
Eu aprecio o casamento, amo os casais que se formam, a beleza que há no amor...
Eu só queria ser amada....
E que fique bem claro que Deus me basta, mas eu queria acertar, eu queria sair da escrita e ser realidade em datas, fotos, chá de cozinha e a marcha nupcial.