''...Seja uma Carol que você tenha orgulho de ser, que não envergonhe seu passado, mas o abrilhanteie..."Tais palavras ficaram em minha mente, toda vez que ouço abrilhantar/abrilhanteie, lembro-me deste fragmento de uma carta...
Eu acredito no poder das palavras, elas servem tanto para o bem como para o mal, cabe à você saber manusiá-las.
Uma frase pode mudar o dia de uma pessoa, um simples ''bom dia'' acompanhado de um sorriso...
Uma carta, um e-mail, um recado na caixa-postal do celular...as pequenas coisas!
Confesso que hoje não estava bem, eu sempre me cobro muito; tenho medo do que as pessoas possam pensar, tenho medo de julgamentos precipitados, idéias e atitudes mal interpretadas, mas, por maior que seja meu medo, eu nunca consigo deixar de ser mal interpretada, de receber julgamento e de não cumprir expectativas...
Não sou perfeita, jamais serei, sou apenas uma pessoa confusa presa em pensamentos, a única certeza que tenho são meus desabafos, que muito me aliviam, quando escrevo me renovo!
A teoria sobre a vida é sempre linda, mas a prática é difícil.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz...
As palavras são sempre bonitas quando acompanhadas de sentimentos puros, basta estar sensível para percebê-las.
Hoje as palavras mudaram meu dia, meu humor...
É bom saber que tem alguém que acredita em mim, no meu progresso, na minha essência...
Dedico esta postagem ao meu querido amigo e confidente, Vinícius.
Diálogo - Cecília Meireles [livro ''viagem'']
Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro continuando através dos séculos impossíveis.
Agora compreendo o sentido e a ressonância
que também trazes de tão longe em sua voz.
Nossas perguntas e respostas se reconhecem
como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram.
Conversamos dos dois extremos da noite,
como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa...
E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu.
Mas um mar sem viagens.
Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro continuando através dos séculos impossíveis.
Agora compreendo o sentido e a ressonância
que também trazes de tão longe em sua voz.
Nossas perguntas e respostas se reconhecem
como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram.
Conversamos dos dois extremos da noite,
como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa...
E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu.
Mas um mar sem viagens.
