sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Spitiniki


Spitiniki! Spitiniki, spitiniki, spitinikiiiiiiiiiiiiii...
Que palavra é essa?
Palavra nenhuma, eu só a inventei, inventei porque eu quis ter algo só meu, criado por mim e usado da maneira que eu bem entender.
Hoje eu reparei no meu jeito de ser e, aos que me conhecem faço uma pergunta: meu jeito de ser é muito irritante?
Lembrei-me de algumas pessoas que me alertaram sobre meu jeito; ''cuidado,Carol, nem todos interpretam seu jeito positivamente, as pessoas são más e sempre julgam''.
Talvez se eu tivesse dado ouvido a determinadas pessoas, hoje sofreria menos e, seria mais quieta também, mas ainda assim evitaria muita ''confusão''.
Cansei de dizer a mim mesma que não ligo para opiniões, que as críticas não me abalam, até o dia que souberam usar palavras cruéis comigo, aí sim eu pude perceber que não é tão fácil quanto parece.
Não quero fazer da minha dor a pior dor do mundo, quero apenas concretizar pensamentos.

O silêncio às vezes pode ser virtude e trabalhar a favor do bem verdadeiro.

Estou aqui me perguntando o por quê de eu falar tanto, de ser assim meio ''Alice'', sabe?
Estou com vontade de arrancar de mim tudo o que eu sou e ser diferente.
Se eu pudesse mudar alguns detalhes; o problema é que eu não sei muito bem apreciar o silêncio, eu falo muito, quero sempre deixar todos a vontade e ser agradável, mas nem sempre consigo.
Spitiniki,spitiniki, spitinikiiiiiiiiiiiiiii...
Não me imagino quieta, ou menos sorridente, não me imagino esteta, não seria eu, só se eu nascesse de novo.
Talvez eu esteja em meio a uma crise existencial, causada pelo meu ''eu'' que não sabe lidar com problemas novos e fortes.
Eu fico com a pureza das respostas das crianças, é a vida, é bonita e é bonita, viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Gente, essa sou eu!
Não há como apagar vinte anos de existência e fazer uma nova Carolina, agora eu preciso voltar a me aceitar, poxa, logo agora que eu estava me conformando, risos...

Um comentário:

Fabíola Oliveira disse...

Querida, mudar, mudar, mudar e se conformar... é quase sempre o que parecemos buscar. Ando num rumo ainda meio estranho, mas que tem se revelado muito bom (percebi que vc tb parece estar): entender e aceitar quem eu sou. E o que é meu, só meu, o meu "spitiniki" é o que tenho de mais intrigante, talvez irritante, mas também irradiante, com certeza. Escolho agarrar-me no meu, para assim, não ser outra, uma cópia fraca de um "spitiniki" de outrem. :)!
Abração,